
O Alzheimer permanece como um dos principais desafios da medicina devido à dificuldade de diagnóstico e à ausência de tratamento. Felizmente, a cada dia, novos estudos trazem mais luz sobre esse assunto.
Pensar que esse tipo de doença está cada vez mais comum e fazendo parte da nossa sociedade pode assustar um pouco, e, embora possa existir uma predisposição genética para a Doença de Alzheimer, é possível reduzir o risco de desenvolvê-la com hábitos saudáveis. Cuidando da nossa saúde no dia a dia, podemos reverter esse quadro, pois uma alimentação pouco saudável com altos níveis de açúcares e gorduras, falta de exercício físico e mental e um estilo de vida estressante são fatores que normalmente estão na raiz do problema.
Existe, segundo o estudo do Relatório Global de Alzheimer 2014, evidências científicas significativas de que baixa escolaridade, maus hábitos alimentares, hipertensão e cigarro são fatores associados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas na terceira idade. Por isso, a entidade alerta para a urgência de combatê-los por meio da adoção de uma vida mais saudável e ativa desde cedo.
Os estudos clínicos de Sjögren (2002) estabelecem uma divisão das fases do Alzheimer, que é a principal causa de demência em pessoas a partir dos 60 anos: começa com a demência inicial (ou pré-demência), intermediária, final e terminal, que o doente enfrenta no final da vida.
A Revista Veja, em novembro de 2017, anuncia que um suplemento pode desacelerar a progressão da doença. “Segundo um novo estudo, um suplemento nutricional em forma de bebida é capaz de reduzir a progressão do Alzheimer em pacientes no início da doença.
O mais recente deles, publicado no periódico científico The Lancet Neurology, mostrou que um suplemento nutricional facilmente encontrado em farmácias foi capaz de reduzir a progressão do Alzheimer em pacientes no estágio inicial da doença.
Em sua fase inicial surgem os primeiros sinais de declínio cognitivo, como confusões de memória, alterações sutis de comportamento e dificuldade de expressão. Conforme avança, mais e mais neurônios morrem, apagando datas, nomes, rostos e lembranças. No fim, o doente está alienado do mundo e de si próprio.
De acordo com os pesquisadores, os efeitos da intervenção nutricional foram mais evidentes em pessoas com comprometimento cognitivo leve ou em fase pré-demência. Naquelas com demência leve e moderada, já não houve melhora significativa e em casos severos, não foram observados benefícios. É importante ressaltar que a terapia nunca foi avaliada em pessoas sem declínio cognitivo e, portanto, não serve como prevenção da doença.
“A intervenção nutricional não é uma cura para o Alzheimer, mas efetivamente mostra que o quanto antes haja intervenção no processo da doença, maior será o benefício para o paciente.”, diz Hartmann.
Apesar de ser um produto que é comercializado, seu uso deve ser indicado e acompanhado por um médico. Além disso, os primeiros benefícios do tratamento só aparecem após, no mínimo, sete meses. Lembrando que efeitos protetivos mais significados apareceram só depois de dois anos.
“Você precisa bebê-lo por um longo tempo, caso contrário, não funciona. Após os efeitos positivos começarem a aparecer, é preciso continuar tomando ou eles simplesmente irão embora.”, explica o coordenador.”
De acordo com uma notícia publicada no site do History, cientistas afirmam que a cura para doenças neurodegenerativas pode estar mais perto do que se imagina e disponível nos próximos cinco anos. No que diz respeito ao Alzheimer, que é a forma mais comum de demência, o novo e promissor tratamento é uma vacina capaz de interromper o avanço da doença e reparar alguns danos já causados.
“Esta vacina vai funcionar atacando o acúmulo de uma proteína chamada beta-amiloide, que forma uma prejudicial placa de cera sobre as células do cérebro. Testes do remédio, chamado Betabloc, são realizados no Reino Unido. Os cientistas britânicos, americanos e canadenses envolvidos no estudo da droga acreditam que seu trabalho oferece uma prova final de que a doença de Alzheimer é provocada por alterações químicas no cérebro, embora outros fatores também influenciem no seu desenvolvimento. Antes de chegar ao mercado, a vacina ainda precisa ser testada em larga escala, portanto, temos que esperar.”
Enfim, cuidar da saúde e viver mais saudável parece ser a chave para uma possível prevenção de doenças ligadas à demência. Praticar atividade física, comer de forma equilibrada e manter a mente sempre funcionando são medidas capazes de afastar (ou pelo menos retardar) os sintomas. Portanto, comece agora mesmo: mantenha a cabeça ativa e em ordem, durma bem, pratique exercícios e tenha uma alimentação saudável. Viver bem é muito melhor e pode te ajudar a ter uma velhice tranquila. Cuide-se!